“Sabe, acho que vou parar de tentar enxergar os planos de Deus. Afinal, se eu estivesse fazendo planos para alguém, eu iria querer que fosse surpresa, e não ia querer que essa pessoa ficasse tentando descobrir o que é. A única coisa que eu iria querer, é que ela confiasse em mim. Enfim, confio em ti, Senhor.”
Vitor Velosoquinta-feira, 25 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Três gerações e um direito: Ser jovem!
A nossa geração, essa nova juventude, vive inquieta e ansiosa. Somos metamorfos sem um ninho certo. Estamos em tudo, e em todos os meios de expressão, a procura de soltar de soltar o grito agonizante que possuímos preso, engasgado em nossa garganta. Grito este, que nem nós sabemos o que ele quer realmente dizer. E talvez esse seja nosso grande problema: Não sabemos ao certo o que queremos gritar.
A primeira geração deste ciclo, no qual somos fruto, era a “Baby Boomrs”, eles foram nascidos entre as décadas de 40 e 50, uma geração bastante ousada, que deu início a um ‘movimento’ no qual revolucionou a geração deles, e nos proporcionou viver o que vivemos hoje. Eles ganharam, e nos passaram o legado, o direito de ser Jovem!
Após essa geração, pioneira nesse estilo de vida, veio a “Geração X”, uma geração que seguiu a linha da anterior, continuaram revolucionando, mas dessa vez com uma pitada de particularidade. Eles sairam da inércia e foram para rua, fizeram barulho, e fez assim com que o mundo os ouvisse.
Acredito que a soma destas duas gerações criaram, ou pelo menos personificaram, a palavra ‘nostalgia’. A principal razão para essa agonia no qual nossa geração sofre está na nostalgia, no desejo indescritível de viver o que as gerações passadas viveram, de sair para as ruas, fazer protestos e festivais de rock pela paz.
Nossa atual geração é chamada de “Millennials”, somos ansiosos e agoniados por natureza, queremos ser tudo ao mesmo tempo, e no final, não sabemos exatamente o que queremos. Esse sentimento gera uma teoria negativa, na qual afirma que nossa geração não tem nenhuma importância, e é vazia. Essa teoria foi explorada no filme ‘O clube da luta’, pelo protagonista Tyler Durden, interpretado por Brad Pitt:
"Somos uma geração sem peso na história. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Guerra Mundial. Nós não temos uma Grande Depressão. Nossa Guerra é a espiritual. Nossa Depressão são nossas vidas. Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock. Mas não somos."
Este trecho traduz a agonia que corroe a alma da nossa geração. Realmente não temos uma guerra, e nem revoluções. Mas os meios de comunicação evoluíram, e tudo hoje é mais rápido, e em uma dimensão/proporção maior.
Graças à internet, hoje, pessoas comuns podem se tornar ‘mitos’ entre os jovens, e rapidamente ‘ganhar’ o mundo. Isso tornou nossos sonhos menos utópicos, mais reais, e com maiores possibilidades de se tornarem realidade. Possibilita-nos voar mais alto. A internet é para nós, hoje, o que as manifestações em ruas/praças, e os festivais foram no passado.
Realmente não temos uma guerra, e nem revoluções. Mas agora com o avanço e a popularização da internet, temos nossa arma, e com ela podemos ser o que quisermos.
Obs.: Esse texto foi inspirado no video We All Want to be young ( Todos queremos ser Jovens ) , no qual achei metade das respostas para minha agonia descrita no texto Multisonhadorismo.
Vitor Veloso
domingo, 7 de agosto de 2011
O Valor de uma amizade.
Não tenho nada demais, e talvez, nada de menos. Mas sou rico, parece clichê, mas sou infinitamente rico pelas amizades que tenho a graça de ter. Agradeço a todos, sem nenhuma exceção. Agradeço aos próximos e aos distantes, aos distantes e próximos, os distantes, porém constantes.
Cada momento compartilhado, cada vitória se torna única, graças aos meus amigos. Não me arrependo de nada, tudo um dia, se assim Deus permitir, virará páginas de um livro de comédia romântica. Não me arrependo dos feitos, e muito menos dos maus feitos. Cada porre, cada gota de álcool compartilhada pode ser para nós, hoje, nosso combustível, mas num futuro não tão distante, será a tinta da caneta, o impulso que nos incentivará a viver, a continuar, graças aos velhos tempos, que passamos juntos.
Que eu fique velho, ranzinza e chato. Tão ou mais chato do que eu sou hoje, mas que nunca perca as amizades, pois, sem elas eu não sou nem serei nada, e nossa história se perderia nas curvas traiçoeiras do destino.
Vitor Veloso