Você sente aquela sensação horrível de estar caindo de um penhasco, aquele frio na barriga que parece não ter fim. Mas isso dura apenas alguns breves milésimos de segundos, e então você tem aquela sensação do olho de encher d’água, e às vezes até enche.
Creio eu, que os motivos para que se sinta isso são deveras vastos. Infinidades seriam as exemplificações. Mas o motivo no qual eu tenho para sentir nesse momento essa atormentadora sensação, egoistamente, considero a pior. E por motivos particulares, tão particulares quanto o motivo, eu não irei entrar em detalhes.
Você constrói esperanças, constrói castelos de areia em torno de vontades e desejos que você tem. Embora você tenha consciência de que tudo é muito incerto, continua alimentando essa esperança. Às vezes o vento sopra de um lado, e o mar puxa de outro, aí seu castelo desmorona, e seu tapete foi puxado.
Ódio! Sim, um dos piores sentimentos, mas é ele que você sente. Mas o problema é que não sabe do que ou de quem, ou você sabe, mas são muitas coisas e pessoas, então você não sabe no que concentrar a raiva. Sente uma vontade fulminante de jogar qualquer coisa no chão. E embora nunca tenha morrido parar saber como é, você sente que está morrendo por dentro.
O pior de tudo é que você tem esperanças, mesmo com tudo por água abaixo mais uma vez, e com essa esperança você começa a se enganar, iludindo-se pensando que aquilo é mentira, ou que talvez ainda tenha uma forma de tudo dar certo.
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